Como se fosse ontem…
E se em 365 dias aconteceram muitas coisas imagine em 730.
E depois de mais 365 dias passados, tudo se torna mais sólido, quase um marco histórico.
Recordando:
“Saiu do serviço depois de um dia cheio para espairecer e resolveu ir a uma pizzaria, mas não sabia quais as conseqüências aquilo iria causar. Uma briga, um afastamento, uma lágrima. Deitou-se para tentar dormir e quase não conseguiu, e nesse seu quase sono descobriu algo inesperado, que mudaria o rumo de tudo.”
E passou o tempo…
Já 730! Ou ainda?
No entanto muitas outras coisas aconteceram:
Um passeio, uma foto, um descuido,
– Claro que não! Vou ver o que aconteceu.
Ele ficou desolado, sem chão, com medo. Não dormiu direito, mas mesmo assim foi trabalhar. Tentando deixar tudo de lado, até que seu celular toca:
-Alô?
Seu corpo tremeu, sua conversa não foi boa, seus olhos se encheram de lágrimas, sua voz não saia.
Uma conversa, uma amiga, um ombro, um alivio, sentiu-se mais calmo.
Pensou nos amigos, nas músicas, no ministério, no trabalho, a igreja, tudo era diferente.
Um encontro, a confissão, o padre, o velho mais novo amigo, tudo se tornou novo outra vez.
E a certeza de toda aquela confusão, daquele primeiro 15, parecia cessar, agora ele estava bem, pelo menos consigo.
E nesses outros 365 as alegrias, as descoberta, as tristeza aconteceram, e deu a ele força pra continuar seu caminho.
Tudo por conseqüência…
Relembrando:
“Passado algum tempo, o sentimento de dependência voltou, mesmo com todos os obstáculos e barreiras, continuava seu caminho, cada dia melhor e mais convencido que acertou, que realmente tudo agora tem sentido, mesmo sem saber qual o sentido é certo, mesmo não entendendo nada de íntimos, mesmo sem compreender de fato a vida, a história ou seu destino.
Resolveu lutar, e dessa vez pra ganhar, nem que para isso seja necessário abrir as portas.”
Sentou-se olhando o horizonte e disse para si mesmo:
-Ufa! Quanta coisa acontece em 730 dias…
Estava especialmente feliz, satisfeito, em paz.
como o ouro, provado no fogo
pra poder se tornar com o tempo
um belo tesouro, tão raro no mundo…”
(Você e eu – Fábio Roniel e Diego Fernandes)