Alice no País das Maravilhas!

alice
Vou iniciar este texto não falando do filme, mas dos acontecimentos que ocorreram até o momento em que o filme foi projetado na tela. Chegamos na rede UCI de cinema do Shopping Anália Franco as 22h40 para comprar o ingresso para o filme com sessão às 00h00, haviam umas 10 pessoas aguardando na bilheteria,

 mas os atendentes conseguiram demorar cerca de 30 minutos para atender essas pessoas, compramos nosso ingressos e fomos procurar algo para comer, dessa vez o erro foi nosso, pois pelo horário, não encontramos nenhum restaurante da praça de alimentação aberto, a não ser o McDonalds, mas quando o atendente viu que estávamos nos aproximando do caixa, veio em nossa direção, colocou uma faixa na frente, olhou para a nossa cara  e disse: “Moço, tá fechado!”

Voltamos para o cinema, e sem mais nem menos parecia que todas as pessoas do mundo optaram em assistir o filme, uma enorme fila havia se formado, e como a fila estava enorme, resolvemos comprar a pipoca e o refrigerante antes, depois de algum tempo esperando para sermos atendidos, e quando faltava somente três pessoas para fazer o pedido, a atendente simplesmente começou a ignorar as pessoas e foi fazer outras coisas, todos começaram a reclamar, e eu perguntei o que havia acontecido, então, ela informou que a maquina registradora estava travada, e que era pra gente (todas as pessoas da fila) pegar a fila no outro caixa. Imagina a confusão que isso gerou. Algumas pessoas saíram da fila (inclusive eu), outras bateram boca. De repente a gerente chega e com apena um toque, faz a maquina voltar a funcionar. Voltamos e conversamos com a gerente daquele caixa, e ela fez com que a atendente (que não gostou muito da ideia) anotasse nosso pedido primeiro, o bom foi que as outras pessoas da fila não reclamaram.
De volta a fila do cinema, 00h00, 00h10, 00h15 e nada de abrirem as portas da sala, finalmente as 00h25 as portas foram abertas e enfim poderíamos assistir Alice, com os óculos 3D nas mão, só encontramos lugares na terceira fileira, perto, muito perto, mas valeu a pena, Tim Burton é fenomenal e a atuação de Johnny Depp foi fantástica e eu recomendo.
Não foi uma “Maravilha” assistir o filme no UCI Anália Franco, foi uma história de filas e atendentes e neste “País” as pessoas ainda têm muito o que aprender em relação a atendimento. Pra quem gosta de fila, fica a dica.

Filme: Prayers for Bobby

Ontem assisti um excelente filme: “Prayers for Bobby“. O filme é baseado em fatos reais, e conta a história de Bobby Griffith, um jovem exemplar que se descobre-se gay, e enquanto o pai e os irmãos de Bobby lentamente entram em acordo com a sua homossexualidade, sua mãe Mary Griffith, uma devota cristã conservadora da Igreja Presbiteriana tenta fazer de tudo para “curar” o filho daquilo que ela considera como o seu “pecado”.
Em seu diário, em um momento de desespero Bobby escreve as seguintes palavras:
“Eu não posso deixar que ninguém saiba que eu não sou hétero. Isso seria tão humilhante. Meus amigos iriam me odiar, com certeza. Eles poderiam até me bater. Na minha família, já ouvi várias vezes eles falando que odeiam os gays, que Deus odeia os gays também. Isso realmente me apavora quando escuto minha família falando desse jeito, porque eles estão realmente falando de mim… Às vezes eu gostaria de desaparecer da face da Terra.”
Aos vinte anos, Bobby suicida-se, atirando-se de uma ponte.
Prayers for Bobby é uma história tocante e marcante, que leva todos a um questionamento: O que importa em nossa vida? E essa tardia descoberta levou Mary a se acusar da morte de seu filho quando ela percebeu que Deus ama cada um do jeito que é.
E passando de vilã à mocinha da história. Mary entende que “a fé cega pode ser pior que não ter fé” e passa a adotar uma nova postura.
“Antes de ecoar “Amém” na sua casa e no lugar de adoração, pense e lembre-se. Uma criança está ouvindo”. [Mary Griffith em discurso no Congresso Americano em 6 de Dezembro de 1995]
Veja o trailler:

Imagem: Ben Mark Holberg/Lifetime Television