Diálogos excêntrico

Diálogos excêntrico

FreeImages.com/Haroldo Sena

No ônibus (a menina ao celular):

-Pão de leite sabe? Não!? 
-Igual pão doce. Você não conhece?
-Conhece pão francês, o de sal? 
-Então, ao contrário.

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O AMAR como ato

FreeImages.com/Ayhan YILDIZ

O AMAR como ato

Aquele que crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores que estas… (Jo 14, 12)”. Foi isso que Ele disse. E é muito simples pensar sobre isso. Mesmo que eu não tenha nenhum poder ou dom miraculoso. Jesus fluía, e ainda flui nos dias de hoje pois sua Palavra é viva, amor, e se seguimos o que ele nos ensina, o “Amarás teu próximo como a ti mesmo… (Mt 22, 39)” podemos realizar “curas” fabulosas.

Pensa comigo.

Se seguimos os ensinamentos do Cristo, perdoaremos, iremos em favor dos mais necessitados, não teremos preconceitos, seremos mais tolerantes.

Esqueceremos aquela frase “ame o pecador e não o pecado” que já entra no mérito do julgamento, afinal Ele também nos diz “Não julgueis, para não ser julgados… (Mt, 7, 1)” e só amaremos, independente de qualquer situação, de credo, de gênero, orientações, entre outros.

Essa é a parte mais difícil de seguir a Cristo, amar.

Igrejas não são importantes, dogmas não são importantes, denominações não são importantes. O que importa em segui-Lo é o AMAR.

Acabei de lembrar de uma música cantada pelo excelente Pe. Zezinho, que a história consiste em uma criança que pergunta para um adulto o que é preciso para ser feliz, e ele responde sabiamente “Amar como Jesus amou” e não, viva separado, recluso, toque na ferida, diga que você é o certo.

Ame, e cure com o seu amor.
Ame, e transforme com o seu amor.
Ame, e acolha com o seu amor.
Ame, e seja misericordioso.
Ame, somente ame.

FreeImages.com/Ayhan YILDIZ

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Passando de geração

Imagem: SXC.hu

Passando de geração

-Quando eu era pequena, mais ou menos uns 10 anos, seu avô se preparou para caçar, ele combinou com o vizinho da chácara ao lado que estaria às 20h na “espera” onde estava tudo preparado (espera: local, como o próprio nome diz, para esperar o animal, muitas vezes em cima das árvores, e no chão é colocado “iscas” para que o animal esperado caia na armadilha), cada um na sua, e o sinal para saber se o outro estava no local combinado era uma assovio característico com uma resposta posterior.

-Seu avô saiu de casa com a espingarda nas costas, chegando ao local colocou as iscas no chão perto da árvore e subiu para esperar. No horário combinado ouviu o sinal do companheiro, respondeu e foi respondido, e ficou por ali, despreocupado, atencioso e em silêncio para não assustar os animais da mata. De repente observou que um veado se aproximou, mas não da sua espera e sim da espera do outro, e comeu da isca deixada, percebeu que o amigo não fez nada, e ele também não podia fazer, a distância não deixaria que o tiro fosse preciso. O veado foi embora e logo chegou outro, impaciente assoviou novamente e foi respondido, pensou: “O cara ta lá e não faz nada? Tem algo errado ai…”

Resolveu descer da árvore e ir ao encontro do amigo, quando pisou no chão a folhas secas se levantaram como em um redemoinho e o envolveram, sentiu um arrepio, mas até ai tudo bem, ventava fraco aquela noite, foi em direção ao amigo, e no percurso sentiu que alguma coisa estava se aproximando e começou a rodia-lo, tentou correr, mas resolveu parar e começou a gritar: “Você está me sacaneando? Para com isso. Já perdemos duas caças. Correu até a outra espera, chamou pelo amigo, subiu na árvore e nada de encontrar o amigo, desceu e quando chegou ao chão aquela sensação de que tinha algo ali aumentou e que estava mais perto, não teve dúvidas, saiu correndo de volta para casa, e sentia que quanto mais corria, mais perto a “coisa” chegava perto dele, atravessou um rio, no reflexo da água viu um vulto, parou, olhou para trás, mas não via nada, cansado, mas já perto da estrada fora da floresta falou ofegante: “Quem é você? O que quer de mim?” E mais uma vez não houve resposta, irritado ele gritou: “Volte para a floresta e me deixe em paz! — então ouviu um forte grito, um grito misturado com uivo, e de tão forte teve que tapar os ouvidos com as mãos. Ao seu lado havia um pé de Embu carregado e verde que começou a balançar violentamente, e sem mais nem menos, em um estalo, começou a pegar fogo, ele olhava para aquilo sem entender, a árvore caiu quebrando no chão e por pouco não caiu em cima dele.

-Nervoso, assustado e cansado gritou: “Pelo amor de Deus, volte para o seu lugar, me deixe em paz. Só quero voltar pra casa!

-Tudo silenciou.

-Ele chegou em casa, sentou em uma cadeira e ficou ali, acordado a noite inteira, de manhã cedinho saiu e foi na casa do amigo, e lá o encontrou, ele disse que teve um problema com a esposa, e por isso não pode sair para caçar com seu avô.

-Seu avô pediu pra ele o acompanhasse para ver tudo o que havia acontecido, e por incrível que pareça todas as coisas estavam no seu devido lugar, até mesmo o pé de Embu, carregado e verde.

-Ele pensou que estava louco, mas seu amigo o advertiu: “Não se deve brincar, nem desafiar o espírito da floresta.”

– Nossa mãe, o vô passou por tudo isso? E será que é verdade?

-Claro que é, eu vi como ele ficou. E essa é apenas uma história das muitas outras que acontecem no interior.

-E a senhora acredita?

-Sempre, nunca duvidei do seu avô.

-Se é assim, eu também acredito.

Neste dia 31 de Outubro, dia daquela famosa festa nos EUA, venho republicar uma história que representa muito sobre o nosso folclore.

Baseado em fatos reais

Meu avô não era louco. Não não consumia bebida alcoólica, ou qualquer outro tipo de droga. E essa é uma pequena homenagem a ele, que está no céu. Que Deus o tenha.

Você sabia?

Pela Wikipédia:

Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.

O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.

Características do fato folclórico

Para se determinar se um acontecimento é folclórico, ele deve apresentar as seguintes características:

Tradicionalidade: vem se transmitindo geracionalmente.
Oralidade: é transmitido pela palavra falada.
Anonimato: não tem autoria.
Funcionalidade: existe uma razão para o fato acontecer.
Aceitação coletiva: há uma identificação de todos com o fato.
Vulgaridade: acontece nas classes populares e não há apropriação pelas elites.
Espontaneidade: não pode ser oficial nem institucionalizado.

As características de tradicionalidade, oralidade e anonimato podem não ser encontrados em todos os fatos folclóricos como no caso da literatura de cordel, no Brasil, onde o autor é identificado e a transmissão não é feita oralmente.

As manifestações folclóricas são: músicas, danças, usos e costumes, artesanato, crendices, superstições, festas, jogos, lendas, religiosidade, brincadeiras infantis, provérbios, mitos, adivinhações e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.

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Um sorriso simples

Um sorriso simples

Eu não tenho costume de dar dinheiro para as pessoas que me pedem nas ruas. Pra falar a verdade, geralmente eu nem as escuto. Já falo que estou com pressa, que não tenho dinheiro, entre outras desculpas. Tá certo que na maioria das vezes não estou mesmo com dinheiro nos bolsos, não tenho esse costume.

Mas onde está o meu sentimento cristão da partilha? Até parece que sempre, antes de sair de casa coloco ele (o sentimento) em um pote e deixo no fundo da gaveta.

E sabe aquela passagem “Tu, porém, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita…” (Mt 6, 3)? Eu não consigo. Sempre penso no que a pessoa pode fazer com a grana… Drogas, pinga, e tudo mais de ruim. Nunca penso que a pessoa irá fazer um proveito para o bem daquilo que é pedido.

Mas neste final de semana, estava eu e o Ronaldo (sim, somos dois Ronaldos), no aeroporto esperando um amigo que iria nos buscar, e de repente chegou um rapaz, ele estava sujo, com as roupas surradas, barba grande. Parou em nossa frente e puxou assunto.

Eu como em todas as outras anteriores situações não dei muita atenção para o que ele estava falando fiquei mexendo no celular enquanto o outro Ronaldo, muito educadamente conversava com o rapaz.

Mas não sei porque, naquela noite, lembrei que haviam moedas em meu bolso, não eram muitas, e quando vi que o Rô estava entregando algumas para o rapaz, peguei as minhas e entreguei também.

O Rapaz ficou muito feliz, nos agradeceu com um aperto de mão — eu tenho problemas de TOC com as minhas mãos, mas procurei não pensar nisso — sorriu e saiu.

Ele ainda passou por nós dois umas duas vezes, acenou com a cabeça, fez sinal com as mãos, sempre sorridente.

Passado uns 20 minutos, um rapaz de barba feita, rosto lavado, passou em nossa frente, acenou com a cabeça, fez sinal com as mãos e sorriu. Olhei para o Rô e disse: “É o rapaz que veio conversar com a gente!”. Ficamos super felizes, ele ainda estava com as roupas sujas, mas estava bem melhor que antes.

Deduzimos que ele deve ter ido em alguma farmácia por perto, comprou uma lâmina de barbear, foi ao banheiro do aeroporto e fez a barba.

Não quero com esse texto dizer que eu sou o máximo por ter ajudando uma pessoa, e coisa e tal, esse não é o caso, afinal, o dinheiro que entregamos para ele era muito pouco. Mas sim dizer como aquele rapaz, com aquele sorriso me ajudou. Um sorriso simples, que me fez pensar que às vezes fazemos de nossos pequenos problemas grandes causas, sendo que tem pessoas com problemas maiores que os nossos.

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Percebi

Percebi

Logo depois de ontem, percebi que a vida não é nada diferente daquilo que as pessoas imaginavam. O que é o novo? Será que elas sabem que se renovam? Ou será que elas pensam que continuam naquela morbidez de sempre? Na mesma monotonia?

Ah! Quantos pensamentos!

E eu aqui, depois de ontem percebendo que a vida parece ser sempre a mesma, e notando que ela sempre se renova.

Alguém já percebeu isso?

O duro é perceber que aquele que mais diz que ama pode ser aquele que mais mal deseja. Ou nunca fizeram essa comparação?

O bom é perceber que sou amado, e, perceber que posso amar, sem interesses, sem julgamentos, sempre da mesma forma e sempre me renovando, cada dia é um dia a mais e cada vez mais percebo isso, a renovação atua na rotina e assim por diante, criando um circulo quase imperceptível se direcionando para vários caminhos.

Percebi que o mal pode ser quebrado, e que os maldizeres esquecidos pela força do amor. Percebi que o amor é fonte de vida, que o caminho é longo e a jornada é dura.

Mas como dizer não a tudo isso?

Só se estivesse petrificado, imóvel, sem esperança, morto e enterrado.

Finalmente percebi, estou vivo e cheio de vida, pronto para a batalha, confuso e contente, ansioso e com medo.

Realmente estou vivo!

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Por que não antes?

Por que não antes?

E de repente, eis que surge uma criança morta na praia…

Claro, eu estou abalado, e procuro nem ver a foto da criança síria que foi encontrada morta na praia, foto essa que foi espalhada aos quatro cantos da Galáxia. Triste.

Não, não estou insensível a situação, mas quando as mensagens, imagens, informações começam a se repetir em excesso acabamos passando por elas despercebido, sem atenção, e só voltamos à tona quando algo extraordinário acontece.

Foto: Yazan Homsy/Reuters

Foi o que aconteceu, não estávamos nem aí para a guerra civil na Síria, guerra essa que perdura por mais de quatro anos, ou para as questão das imigrações, dos refugiados, claro que nem todos, mas em maioria. E alguns pensamentos como “lá vem esses estrangeiros roubar nossos empregos nesse país que já está mais pra lá do que pra cá…”, com certeza surgiram em nossas cabeças.

Quer entender a Guerra Civil da Síria? Clique AQUI.

E de repente, eis que surge uma criança morta na praia, o pequeno Aylan, tão indefeso. E milhares de compartilhamentos, ilustrações, textos, entre outros surgem em nossas Timelines.

Por que não antes? Antes do pequeno Aylan?

Agora, “somos todos Síria”, e as hashtags rodam informando que o mundo está chocado, e pedindo que que se acolham os refugiados, que tenham piedade, que melhoremos nossos pensamentos, que abramos nossas fronteiras e nossos corações.

Por que não antes?

Mas aconteceu e é hora de pensar, de conversar sobre o assunto, de abrir novas vertentes, coisa e tal…

Foto: Yazan Homsy/Reuters

E por que não falar também dos nossos refugiados? Pessoas que vieram de diversos lugares dentro do nosso próprio país? Que estão marginalizados, jogados na ruas, dormindo ao relento? Antes que aconteça alguma coisa, ou mais algumas coisas como chacinas, mortes, drogas e afins?

Sim, sou a favor da abertura das fronteiras, de todas elas, e que sejam dadas condições para que as pessoas vivam. Que sociedade, governos, entidades um dia possam se unir pela vida e não pelos próprios interesses. Utopia.

E Que não surjam outros Aylan na praias, escadarias, ruas e sarjetas.

Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. (Jo 13,34)

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O que vale mais?

O que vale mais?

Acho incrível quando uma pessoa trata uma outra pessoa como uma “não pessoa”. Não sei se você que está lendo, me entendeu direito.

Sabe, quando alguém se refere a outra, não por ela ser uma pessoa, ou por seu caráter, personalidade, enfim, mas sim, pelos seus traços ou condições? Tipo, “é preto, então não presta, é ladrão” ou então, “é gay, é pedófilo, e safado” ou ainda, “ele é católico, ele é evangélico, melhor não se misturar”.

Sei que esta conversa já está batida, mas também já está ultrapassado esse sentimento. Será que isso é mesmo um sentimento?

E eu vejo isso até mesmo dentro da Igreja Católica, instituição essa em que participo e acredito, e falo isso por conhecimento, algumas pessoas são tratadas como escória do mundo por causa das suas condições, e outras, mesmo com a reputação comprometida (traição, roubo, blasfêmia entre outros.), são louvadas e exaltadas, pois tem um “bom nome”, ou por aquilo que possuem.

Estou falando demais? O que vale?

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Meu medo de cachorro

Meu medo de cachorro

Pra falar a verdade, não é assim um medo, chega a ser um pavor. E eu vou contar aqui como isso começou.

Não lembro desta história, quem contou foi minha mãe. Eu tinha 2 anos, já andava e corria pra todo lado como uma criança desta idade costuma fazer. Meu pai precisava arrumar algo no carro e me levou com ele até uma oficina.

Enquanto eles conversavam (meu pai e o mecânico), diz a história que fiquei andando por ali, e encontrei uma cadela que tinha acabado de ter filhotes, como curioso que sou até hoje, fui mexer nos cachorrinhos.

E adivinha o que aconteceu? A cadela mordeu meu rosto.

De verdade, eu não lembro de nada disso. A única coisa que sei, é que quando vejo um cachorro, eu não consigo nem explicar o que eu sinto. Salvo algumas exceções é claro (cachorros bonzinhos dos amigos).

Não, eu não tenho ódio dos bichinhos, e até penso em ter um algum dia, talvez, bem distante.

O meu problema é com os dogs que encontro pela rua, ou os que me surpreende. E esse tipo de cachorro costuma ser malvado, eles sabem que eu tenho medo, e utilizam dessa fraqueza para serem superiores… rs.

Você tem algum medo? Diz ai.

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Eu não sou ninguém demais

Eu não sou ninguém demais

Talvez assim, eu não seja uma pessoa tão fácil de lidar, quem está perto, convivendo comigo que o diga. Mas… só um pouquinho vai.

Fico entediado e emburrado por qualquer coisa. Tá, nem tudo. Mas na maioria das vezes, é porque sou deixado de lado, em segundo plano, passado para trás, ou quando dizem que eu falei algo que eu não disse (entenderam?). E essas coisas me deixam irritado. Muito irritado.

Mas não tenha medo de chegar perto, de tentar ser meu amigo. Algumas pessoas nasceram, e vivem na Terra para me irritar, outras fazem isso de vez em quando, essas, depois de uma conversa, um passeio, ou um Chopp, tudo volta ao normal, mas a maioria, por enquanto, são pessoas que irão ser felizes ao meu lado.

No mais, sou um cara legal.

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Pecado passado

Eram meados de 1988, e na segunda série ele era um dos melhores alunos da sua sala, tanto que a professora o nomeou “ajudante oficial”, tudo o que era “legal” era feito por ele, anotar o nome dos alunos que ficavam só conversando, distribuir as atividades, entregar e recolher os materiais, e distribuir as senhas quando havia algum tipo de lanche “especial” na escola (nesses dias os alunos só poderiam comer uma vez). E sempre que sobrava uma senha, ele ficava com ela.

E esse foi seu pecado, um dia ao entregar as senhas, uma das meninas da sala falou que não queria, então ele guardou a senha no bolso e foi para o recreio, e o lanche daquele dia era pão com carne louca. Ele estava feliz, pois iria se fartar.

Quando estava entrando na fila pela segunda vez, a menina que antes havia recusado veio ao seu encontro e quis reivindicar a sua senha dizendo que ficou com vontade de comer o lanche, ele olhou para a menina e sem pensar falou:

-Não, não vou te dar a senha. Você não quis na hora e agora quem vai comer sou eu.

A menina insistiu mais umas duas vezes, mas como ele se manteve firme na decisão ela desistiu.

Para a sua surpresa a merendeira (não se sabe como) escutou a conversa dos dois e quando chegou a sua vez ela olhou brava para ele e disse:

-Que feio! A menina quase implorou a senha pra você, e você não deu… por isso eu vou te dar só metade. – E cortou o pão no meio.

Naquele momento se sentiu culpado, e se sentiu também a pior pessoa do mundo por tudo aquilo que tinha acontecido.

Foi ao encontro da menina e falou:

-Vai lá. A tia da merenda vai te dar um lanche.

Mas a menina nem olhou na cara dele.

20 anos se passaram, e por incrível que pareça, todas às vezes, que ele tem que tomar uma decisão essa lembrança vem à tona. Como se fosse um aviso para que ele decida pelo lado certo.

A menina, a merendeira e o pão com carne louca.