-Se não voltar, não precisa mais aparecer na minha frente.
Ele sabia que aquilo não era verdade, mas mesmo assim doeu, e doeu tanto que começou a chorar. E naquela hora não podia ceder, não podia voltar, queria, mas não podia.
Se não fosse a interferência de uma amiga:
-Não quero saber o que aconteceu, porque você foi embora, qual o motivo da briga. Ou você aparece aqui em 15 minutos, ou vou esquecer o que é amizade!
Mais uma pessoa envolvida. A coisa está ficando séria, é melhor voltar. – Pensou.
O caminho foi longo, mas bom. E quando ele chegou pode ver os olhos, os sorrisos, e em meio as lágrimas tudo voltou ao normal.
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Uma sexta-feira
-Como assim voltou a falar?
Olhava o sorriso em seu rosto, satisfeito pelo feito.
-Mas só fiz isso pra deixar ela com a cara no chão!
-Hum sei. E o que ela falou?
-Nada. Olhei pra ela e perguntei: “-Posso falar com você?” Ficou me olhando assustada… mas voltamos a conversar. Precisava ver a cara dela.
-Nossa!
Lembrou do inicio daquela briga, que começou sem nenhum porém, e perdurava por meses, mas assim, assim de repente ela terminou. “O que não acontece em uma Sexta-Feira Santa heim?”
que ainda é cedo…”
(Gal Costa)
Gostei de ler, Ronaldo!
Seja sempre bem-vindo ao meu Norte, viu?